sábado, 21 de junho de 2014

Mananciais - A importância de sua preservação

Segundo o dicionário Aurélio, Mananciais são: "sm. 1. Nascente de água; olho d'água, fonte. 2. Fonte perene a abundante." Basicamente os Mananciais são reservas hídricas ou fontes de água que podem ser utilizadas para o abastecimento público, da-se então a importância de sua preservação em medidas de tratamento e em leis Estaduais que lhes assegure proteção. 










Os Mananciais podem ser caracterizados como Superficiais, ou seja, aqueles oriundos de rios, lagos ou represas, ou então Subterrâneos compostos por poços profundos, como os aquíferos

Geralmente, a degradação ambiental dos Mananciais acentua-se quando há um crescimento da população urbana vivendo aos arredores de rios, riachos e lagos sem uma educação de preservação da água e do ambiente em geral, ocasionando a poluição e contaminação desta água por dejetos de esgotos, lixo a céu aberto, etc.; inviabilizando o Manancial, além da possibilidade de provocar enfermidades para a população local, como a dengue, verminoses, entre outras.  Um exemplo bem conhecido por parte dos brasileiros de fonte de água que poderia ser utilizada para o abastecimento público é o do Rio Tietê em São Paulo. No caso específico de Maceió-AL, o famoso Riacho Salgadinho é outro exemplo do crescimento desenfreado, desordenado e sem planejamento da população urbana que acarreta em sérios problemas de degradação; pois o Riacho Salgadinho já foi sinônimo de fonte de alimento e de vida por conter uma água limpa. Vale ressaltar que além da educação ambiental por parte da população, é necessário também cobrar o governo para que tome medidas que possam solucionar os problemas de degradação e de ocupação desordenada.

Riacho Salgadinho, o Antes e o Depois.










ANTES










DEPOIS











Reportagem sobre o Riacho Salgadinho, Maceió-AL...

São os seguintes os mananciais utilizados para abastecimento da cidade de Maceió, segundo a Companhia de Saneamento de Alagoas, a CASAL:

a) Riacho Catolé
Uma represa regulariza sua vazão para cerca de 320 l/s, conduzida por aqueduto por gravidade com 13 km de comprimento ligando a captação à estação de tratamento do Cardoso, em Bebedouro. Construído entre 1950 e 1952, este sistema está exaurido em sua capacidade de produção, respondendo hoje     (juntamente com o Aviação e o Sistema Pratagy) por cerca de 32% do abastecimento de Maceió.

b) Riacho Aviação

Situado junto ao Catolé, utiliza as sobras do sistema Catolé somada à vazão do próprio riacho Aviação, num total de 197 l/s. A água é tratada por um sistema de filtros ascendentes e bombeada para o reservatório da Cidade Universitária, de onde é distribuída para toda a área alta (Tabuleiro, Clima Bom, Colina dos Eucaliptos, e adjacências).

c) Poços profundos

Cerca de 200 unidades espalhadas por toda cidade, totalizam uma vazão de cerca de 1. 880 l/s. Bombas submersas elevam a água captada para os reservatórios existentes na cidade sendo que boa parte delas injetam diretamente na rede de distribuição. A água é apenas clorada, pois sua qualidade dispensa outro tipo de tratamento. Respondem por cerca de 68% da vazão produzida na capital.

Estão incluídos, neste total, tanto os poços que pertencem a Sistemas isolados, normalmente atendendo conjuntos habitacionais específicos, quanto os que se encontram interligados no macro sistema de abastecimento de Maceió, ao qual se juntará, o Sistema Pratagy.

d) Sistema Pratagy

:. Dados gerais

Já operando, foi projetado para em sua primeira etapa produzir 1.080 l/s na captação, mas atualmente produz apenas 600 l/s (vazão teórica) o equivalente a 56% do total do sistema em sua etapa final. Na captação o sistema já esta em pleno funcionamento tanto a Estação Elevatória de Água Bruta (E.E.A.B.), quanto a bomba gerando a vazão supracitada. A adutora de água bruta possui um diâmetro de 900 mm e uma extensão de aproximadamente 8 Km sendo o seu material em aço carbono.

A Estação Elevatória de Água Tratada (E.T.A.) encontra-se construída e em operação, porém a vazão projetada é de 1.080 l/s e a vazão atualmente tratada é de 600 l/s.


A NASCENTE DO RIO TIETÊ

A Nascente límpida do Rio Tietê em São Paulo, ficando poluído ao longo de seu percurso.


A QUESTÃO DO RACIONAMENTO DE ÁGUA EM SÃO PAULO GERA PROTESTOS



















FONTE:  http://www.mananciais.org.br/

Em pronunciamentos oficiais e declarações à imprensa, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é categórico: não haverá racionamento de água em 2014. A temporada é complicada. A capital será vitrine internacional do país durante a Copa do Mundo e a população decidirá nas urnas, em outubro, se mantém com o tucano – como ocorre desde 1995 – a chave do Palácio dos Bandeirantes, sede governo paulista. A realidade, porém, se impõe. Diante da pior estiagem desde o início das medições, há 84 anos, o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de água de 8 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, começou o ano com apenas 27% de seu volume útil; no fim de abril, minguava abaixo dos 11%.
Para saber mais → RACIONAMENTO, PALAVRA PROIBIDA


PRINCIPAIS CAUSAS DA POLUIÇÃO DOS MANANCIAIS

Das águas subterrâneas:
O uso da fossa séptica contamina o lençol freático.
O lixo contamina o aquífero pela lixiviação dos períodos chuvosos.
O vazamento da rede de esgotos cloacais e pluviais contamina o aquífero com o despejo dos poluentes.
O uso de pesticidas e fertilizantes na agricultura.
Despejo de resíduos de cargas industriais sobre áreas de recarga, para depuração de efluentes desse tipo, tende a contaminar águas subterrâneas.                                  

Das Águas superficiais:
Despejos de poluentes dos esgotos cloacais domésticos ou industriais.
Despejos de esgotos pluviais agregados com lixo urbano.
Escoamento superficial que drena áreas agrícolas tratadas com pesticidas ou outros compostos.
Frenagem da água subterrânea contaminada que chega ao rio.

SITUAÇÃO DE ALGUNS RIOS
INFOGRÁFICO

Infográfico informando a integridade dos Rios de Minas:


É POSSÍVEL DESPOLUIR OS RIOS?

Estas 8 cidades urbanas mostram que sim:
Nota-se, evidentemente que são cidades de Países ditos de 'Primeiro Mundo', diferentemente do Brasil, mesmo assim, mostram que é sim possível a despoluição e recuperação de diversos Mananciais brasileiros que possam abastecer milhares de pessoas. Inclusive o Estado de São Paulo fez um acordo em Dezembro de 2013 com o governo Francês; espelhando-se no Rio Sena, busca utilizar a tecnologia que é aplicada lá para a recuperação do Rio Tietê.



ÁREAS DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO


Cidades
Porcentagem em Áreas de Mananciais
Arujá
51%
Biritiba-Mirim
89%
Caieiras
20%
Cotia
36%
Diadema
22%
Embu
59%
Embu-Guaçu
100%
Ferraz de Vasconcelos
40%
Franco da Rocha
5%
Guarulhos
30%
Itapecerica da Serra
100%
Juquitiba
100%
Mairiporã
80%
Mauá
19%
Mogi das Cruzes
49%
Poá
6%
Ribeirão Pires
100%
Rio Grande da Serra
100%
Salesópolis
98%
Santa Isabel
82%
Santo André
54%
São Bernardo do Campo
53%
São Lourenço da Serra
100%
São Paulo
36%
Suzano
72%


MEDIDAS DE PRESERVAÇÃO DE MANANCIAIS 

* PRESERVAÇÃO DO SOLO
* CONTROLE DO USO DE DEFENSIVOS 
* CERCAMENTO DE NASCENTES
* ENRIQUECIMENTO DA VEGETAÇÃO


LEI DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS

Em 1997 foi promulgada a lei Estadual de proteção dos mananciais no Estado de São Paulo. Refletindo a necessidade de se estabelecer parâmetros com o fim de preservar ou tentar preservar o que restara dos mananciais paulistas, a Lei Estadual N. 9.866 trata da proteção e recuperação de condições ambientais específicas com o intuito de garantir a produção de água necessária para o abastecimento e consumo das gerações atuais e futuras.

Para saber mais sobre a LEI → LEI DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS


FONTES DE PESQUISA:

























Um comentário:

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